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TCE-AM suspende concursos públicos por irregularidades

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Manaus – O concurso público da Prefeitura Municipal de Parintins para o preenchimento de 2.055 vagas para os níveis fundamental, médio e superior — com salários de R$ 880 a R$ 9,2 mil — foi suspenso, na manhã desta quarta-feira (20), pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), durante a 13ª sessão ordinária, por desconformidades no edital. Na mesma sessão, foram suspensos, também, os concursos de Tonantins e de Benjamin Constant.

Em decisão monocrática e atendendo a um representação de procurador de Contas, Evanildo Santana, o conselheiro Júlio Pinheiro concedeu a medida liminar, suspendendo o certame de Parintins, cujas provas estão previstas para acontecer em junho deste ano, baseado nas mais de 20 impropriedade identificadas no edital, entre elas o fato de o concurso prevê a realização de provas objetivas para todos os cargos e títulos para algumas pessoas, quando há cargos de nível superior que demandam provas subjetivas, práticas ou mesmo testes físicos; e ainda a existência de várias denúncias envolvendo a instituição realizadora do concurso.

Conforme o relator, as falhas apontadas pelo Ministério Público de Contas precisam ser sanadas imediatamente, tendo “em vista o risco de grave lesão ao interesse público”. Caso o município não corrija as falhas, o certame poderá ser cancelado. À Prefeitura de Parintins foi concedido um prazo de 15 dias para que sejam realizadas as correções apresentadas pelo MPC ou apresente justificativa ao TCE.

A decisão foi anunciada na sessão pelo conselheiro, que também é relator das contas de Parintins.

Na mesma sessão, o conselheiro Julio Cabral anunciou a suspensão dos concursos públicos de Tonantins e de Benjamin Constant também por irregularidades. Às duas prefeituras foi concedido um prazo de 15 dias para consertar o edital ou apresentar justificativas.

Em relação a Benjamin Constant, o concurso para o preenchimento de 727 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de todos os níveis de escolaridade, com salários de R$ 788 a R$ 7 mil, foi suspenso por ausência no edital de requisitos específicos, erros de remuneração e ausência de ato de criação da comissão para o concurso.
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