Os resultados da apuração foram levados a Cármen Lúcia pelo diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, e pelo delegado que conduz as investigações, Rubens Maleiner. A morte de Teori completa um ano na próxima semana, no dia 19 de janeiro. O ministro estava num avião de pequeno porte, com capacidade para oito pessoas, que decolou do Campo de Marte, em São Paulo, e caiu no mar de Paraty, a dois quilômetros da cabeceira da pista. Cinco pessoas estavam no avião e morreram no acidente.
— A investigação ainda está em curso, mas num estágio bastante avançado. Sobre a possibilidade de um ato intencional, nenhum elemento foi encontrado neste sentido. Pelo contrário, o desfecho é de que não foi intencional — afirmou aos jornalistas o delegado Maleiner, após a reunião com a presidente do STF.
O delegado lembrou que a investigação da PF foi aberta para identificar eventuais responsáveis pelo acidente que matou Teori e que corre em paralelo à investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), da Aeronáutica. O Cenipa investiga com a finalidade de prevenção de novos acidentes.
— Ainda dependemos de perícias para fechar as posições mais efetivas. São analisados conjuntos de fatores, como as condições meteorológicas e o trajeto adotado pela aeronave. A linha principal da investigação é falha humana — disse o delegado responsável.
Com informações Agência O Globo