São Paulo – Raíssa Eloá Capareli Dadona, 9 anos, foi encontrada morta e com pescoço amarrado a uma árvore, no último domingo (29), após desaparecer em uma festa no Centro de Educação Unificada (CEU), Anhanguera, na Zona Norte da capital paulista.
Segundo a polícia, o assassino confesso é um garoto de 12 anos que estudava junto com a criança portadora de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O adolescente teria contado no mínimo três versões diferentes sobre a morte da vítima. Conforme o menor, ele teria brincando de amarrar Raíssa a uma árvore e depois teria a matado por pura diversão.
Conforme a mãe da menina, Rosevânia Capareli Rodrigues, ele teria deixando a filha na fila de um brinquedo, e foi comprar uma pipoca para o irmão de Raíssa. Quando ela voltou a menina já não estava lá, então, comunicou a escola.
Nas proximidades do corpo foi encontrado um par de chinelos e um pedaço de lona vermelha. Esses dois objetos batem com os mesmos objetos que aparecem nas imagens de uma Câmera de segurança, onde aparece Raíssa caminhado de mãos dadas com o assassino. Segundo o delegado, o menor afirmou em depoimento que foi caminhando com a vítima até o parque com o intuito de torturá-la e acabou a matando por impulso.
O enterro da menina Raíssa foi marcado por forte comoção e muita revolta. Raíssa foi sepultada no Cemitério Municipal de Perus, em São Paulo, na tarde da última segunda-feira (30).