BRASIL – O IML de Campinha Grande, na Paraíba, revelou nesta quinta-feira (14), que os assassinos de Victória Aragão, de 14 anos, tentaram dissolver o cadáver dela com soda cáustica ou algum produto similar.
O corpo dela foi encontrado no último dia 29, após três dias desaparecida, mas o laudo só foi concluído agora. Partes do corpo da vítimas estavam muito desgastados.
Para o diretor do IML, Márcio Leandro, os suspeitos usaram produto químico, ou até mesmo fogo. “Os membros inferiores do corpo estavam bem mais preservados do que o tórax, que apresentava sinais de desgaste e pode ter relação com algum conteúdo químico ou com fogo, porque os órgãos já estavam dissolvidos. Pelo estado em que o corpo estava, com certeza houve algum agente externo na prática do delito”, disse.
Dois adolescentes foram apreendidos suspeitos do crime, mas a polícia não deu detalhes dos motivos. “Estamos providenciando os trâmites administrativos, a preparação de documentos e cadastro em sistemas, para que seja liberado o mais rápido possível para a família”, completou.
O avô Geneton Aragão, disse que a neta preferia ficar em casa no celular, mas estava brigando ultimamente com um estranho. “Às vezes ouvia ela discutindo e chorando e quando perguntava dizia que não era nada, que estava conversando com as amigas”, disse ele que a reconheceu pelo anel e a cor das unhas.