MANAUS (AM) – A tutora de um cão da raça Pug, chamado Rurik, conseguiu na justiça o direito dele embarcar na cabine do avião, em um voo para Balneário Camboriú, para passar as festas de final de ano no estado de Santa Catarina (SC). A decisão foi ajuizada pelo advogado Klinger Feitosa contra a companhia aérea Latam.
De acordo com a tutora, ela foi impedida de levar Rurik – que considera como um filho – dentro da cabine porque o mesmo pesa 11 kg. A Latam só permite viagem de animais em caixa de transporte se o peso não ultrapassar 7 kg. No entanto, pelo peso do Pug, ele teria que viajar no porão da aeronave, o que seria impossível pois a raça é braquicefálica, tendo problemas de respiração. Em um local abafado como um porão, ele poderia vir a morrer.
A companhia aérea não deu nenhuma alternativa à tutora e o advogado Klinger Feitosa ajuizou a ação, destacando que o caso seria de “Família Multiespécie”, algo bem comum hoje em dia. A tutora considera o animal parte de sua família, do seu núcleo familiar.
Segundo o advogado, o impedimento da companhia área em deixar a mulher viajar com o próprio cão a afetou gravemente em muitos direitos, inclusive o de dignidade humano. “Não houve opção para a tutora a não ser procurar o poder judiciário para ter assegurado o seu direito de viajar com seu cão, que representa um suporte emocional”, explicou ele.
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