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Advogado da família de Silvanilde aponta duas hipóteses para crime, mas DEHS ainda investiga

O advogado Cândido Honório acompanhou a filha da vítima até a DEHS. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – O advogado Cândido Honório, que advoga para a família da servidora pública Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, encontrada morta a facadas neste sábado (21), disse que duas hipóteses para o crime foram levantadas por eles. Uma seria de que alguém do condomínio tenha cometido o crime ou que a motivação seja por questão do trabalho da vítima.

O advogado esteve presente acompanhado da filha de Silvanilde, a nutricionista Sthefany Veiga, nesta segunda-feira (23), que prestou depoimento na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros.

Ainda segundo Cândido, em entrevista para a imprensa, para entrar no apartamento da vítima era necessário ter senha porque a fechadura era eletrônica. A mesma era aberta apenas com a digital, senha, aplicativo ou senha token. Apenas Silvanilde e a filha possuíam.

No entanto, visitantes poderiam ter acesso temporário, mediante o proprietário. Outras pessoas que poderiam ter acesso aos apartamentos seriam os próprios vizinhos e trabalhadores do local. Por isso, a hipótese de que o crime tenha sido cometido por alguém do local não foi descartado, segundo o advogado.

Cândido ressaltou ainda que a vida da diretora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) era só trabalho e a filha. Ela não possuía inimigos e não estava se relacionando com ninguém.

Além disso, a funcionária pública era exímia profissional, chegando a ganhar prêmios pela atuação. Por conta disso, a segunda hipótese levantada pela família seria supostamente algum motivo de alguém descontente com sua atuação.

Abalada com a morte da mãe, a nutricionista pediu que qualquer informação sobre o que pode ter acontecido seja repassado para a polícia. “Eu não consigo dormir, eu não consigo comer. Eu não sei o que pode ter acontecido”, disse a jovem, que morava sozinha com a mãe e estava na casa do namorado antes de encontrar a mãe morta.

De acordo com Cândido Honório, Sthefany chegou ao local após receber uma mensagem no celular, via SMS, da mãe. Ela teria pedido socorro. Como a filha não conseguiu falar por telefone com a mãe, a nutricionista foi ao local após o condomínio se certificar de que Silvanilde não havia saído do local.

As imagens da câmera de segurança do condomínio, segundo o advogado, foram repassadas para a DEHS, mas o síndico não autorizou o acesso à filha da vítima. O crime ainda é investigado pela especializada e todas as hipóteses levantadas são investigadas.

A DEHS, no entanto, ainda não comentou sobre as suspeitas apontadas e aguarda, ainda, o laudo pericial definitivo. Até o momento o que se sabe é que a servidora foi agredida antes de levar várias facadas no pescoço, a deixando sem respirar.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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