AMAZONAS – A Polícia e a Justiça do Amazonas estão na cola do advogado Ariel de Almeida Moraes, de 26 anos, suspeito de ganhar indenizações de bancos processados por clientes e não repassar os valores às vítimas. Ele nega.
O caso está na 38ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Itapiranga (a 227 quilômetros de Manaus), sob os cuidados do delgado Aldiney Nogueira.
O suspeito está com os bens bloqueados e não pode advogar. “Chegamos ao total de 53 vítimas até o momento, que forneceram cópias de documentos como sentenças judiciais, alvarás e comprovantes de recebimento de valores por parte do advogado. Com base nisso, ele foi indiciado por apropriação indébita majorada pelo exercício da profissão”, explicou Aldiney.
O delegado ainda deu dois meses para ele provar que não cometeu os crimes, mas os comprovantes de repssar não apareceram. “Com isso, tivemos indícios e prova da materialidade do crime diante dos diversos documentos apresentados pelas vítimas. Por entendermos a gravidade da situação, representamos pela sua prisão junto ao Poder Judiciário, que foi indeferida”, diz o delegado.
Por hora ele segue solto.