Brasília – Uma jovem de 22 anos pulou da janela do apartamento em que mora com o marido após o homem confundi-la com uma atriz pornô. O caso ocorreu no Pistão Sul, em Taguatinga. Segundo relatos de amigos e familiares, o homem estava assistindo a filmes pornô no computador quando viu uma atriz que se parecia com a esposa. A mulher estava dormindo quando foi surpreendida por tapas e socos. Os golpes foram tão fortes que teriam ferido o tímpano da vítima. As informações são do Metrópoles.
Quando o homem foi na cozinha pegar uma faca, a jovem aproveitou para pular da janela, no quarto andar. Ela caiu em uma cobertura e foi socorrida por vizinhos. O homem chegou a descer as escadas com a faca na mão ameaçando matá-la. O agressor, entretanto, foi contido pelos moradores.
O fato ocorreu na madrugada de segunda-feira (29/5). Em um vídeo gravado no hospital, pela irmã, a jovem conta que só conseguia pensar em sobreviver. “Ele pegava a faca e dizia que ia me matar, que ia me cortar todinha. Olhei para a janela e vi que a minha única chance era pular dali. Pensei, meu Deus! Se eu cair e me quebrar todinha, não vou poder mais nem andar, mas pelo menos vou estar viva”, desabafou.
“Quando ele desceu com a faca para me matar lá embaixo, ainda ficou mostrando o vídeo do filme para todo mundo falando que eu era vagabunda e piranha”, completou.
Relacionamento abusivo
De acordo com amigos da vítima, o casal estava junto há dois anos e planejava oficializar a união no final de 2017. O comportamento possessivo do homem, no entanto, era motivo de preocupação para os familiares da jovem. “O ciúme que ele sentia era doentio. Ela tentou sair do relacionamento algumas vezes, mas ele não deixava”, contou um amigo que pediu para não ser identificado.
A mulher se recupera em um local mantido em segredo, está muito abalada e recebe cuidados da família. Devido ao impacto da queda, ela teve que colocar nove pinos na coluna e sofreu fratura exposta, além de lesões nos braços e pernas.
A Polícia Civil informou à reportagem que os fatos estão sendo investigados e que por se tratar de Lei Maria da Penha, detalhes da ocorrência não podem ser divulgados. Segundo conhecidos da vítima, o agressor chegou a ser detido, pagou fiança de R$ 2 mil e vai responder ao processo em liberdade.
Feminicídio
A violência contra as mulheres pode ter um fim trágico. Em 9 de março de 2015, uma nova lei alterou o Código Penal para incluir mais uma modalidade de homicídio qualificado, o feminicídio, quando o crime for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
Foi acrescentado como norma explicativa do termo “razões da condição de sexo feminino”, que ocorrerá em duas hipóteses: violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
O Brasil está entre os países com maior índice de assassinatos de mulheres. Com uma taxa de 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres, o país ocupa a quinta posição em um ranking de 83 nações, segundo dados do Mapa da Violência 2015.
De acordo com os últimos dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, em 2016 foram registrados 19 feminicídios e 17 tentativas no Distrito Federal. Ceilândia foi a Região Administrativa que mais registrou esse tipo de crime no período — foram quatro –, seguido de Samambaia, com três.
As 19 mortes de mulheres representam 3,20% do total de crimes de homicídio ocorridos na capital do país no ano passado.
Brasília – Uma jovem de 22 anos pulou da janela do apartamento em que mora com o marido após o homem confundi-la com uma atriz pornô. O caso ocorreu no Pistão Sul, em Taguatinga. Segundo relatos de amigos e familiares, o homem estava assistindo a filmes pornô no computador quando viu uma atriz que se parecia com a esposa. A mulher estava dormindo quando foi surpreendida por tapas e socos. Os golpes foram tão fortes que teriam ferido o tímpano da vítima. As informações são do Metrópoles.
Quando o homem foi na cozinha pegar uma faca, a jovem aproveitou para pular da janela, no quarto andar. Ela caiu em uma cobertura e foi socorrida por vizinhos. O homem chegou a descer as escadas com a faca na mão ameaçando matá-la. O agressor, entretanto, foi contido pelos moradores.
O fato ocorreu na madrugada de segunda-feira (29/5). Em um vídeo gravado no hospital, pela irmã, a jovem conta que só conseguia pensar em sobreviver. “Ele pegava a faca e dizia que ia me matar, que ia me cortar todinha. Olhei para a janela e vi que a minha única chance era pular dali. Pensei, meu Deus! Se eu cair e me quebrar todinha, não vou poder mais nem andar, mas pelo menos vou estar viva”, desabafou.
“Quando ele desceu com a faca para me matar lá embaixo, ainda ficou mostrando o vídeo do filme para todo mundo falando que eu era vagabunda e piranha”, completou.
Relacionamento abusivo
De acordo com amigos da vítima, o casal estava junto há dois anos e planejava oficializar a união no final de 2017. O comportamento possessivo do homem, no entanto, era motivo de preocupação para os familiares da jovem. “O ciúme que ele sentia era doentio. Ela tentou sair do relacionamento algumas vezes, mas ele não deixava”, contou um amigo que pediu para não ser identificado.
A mulher se recupera em um local mantido em segredo, está muito abalada e recebe cuidados da família. Devido ao impacto da queda, ela teve que colocar nove pinos na coluna e sofreu fratura exposta, além de lesões nos braços e pernas.
A Polícia Civil informou à reportagem que os fatos estão sendo investigados e que por se tratar de Lei Maria da Penha, detalhes da ocorrência não podem ser divulgados. Segundo conhecidos da vítima, o agressor chegou a ser detido, pagou fiança de R$ 2 mil e vai responder ao processo em liberdade.
Feminicídio
A violência contra as mulheres pode ter um fim trágico. Em 9 de março de 2015, uma nova lei alterou o Código Penal para incluir mais uma modalidade de homicídio qualificado, o feminicídio, quando o crime for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
Foi acrescentado como norma explicativa do termo “razões da condição de sexo feminino”, que ocorrerá em duas hipóteses: violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
O Brasil está entre os países com maior índice de assassinatos de mulheres. Com uma taxa de 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres, o país ocupa a quinta posição em um ranking de 83 nações, segundo dados do Mapa da Violência 2015.
De acordo com os últimos dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, em 2016 foram registrados 19 feminicídios e 17 tentativas no Distrito Federal. Ceilândia foi a Região Administrativa que mais registrou esse tipo de crime no período — foram quatro –, seguido de Samambaia, com três.
As 19 mortes de mulheres representam 3,20% do total de crimes de homicídio ocorridos na capital do país no ano passado.