MANAUS (AM) – Uma aluna de 15 anos, foi apreendida na tarde desta terça-feira (11), portando um simulacro e munições verdadeiras de arma de fogo. A apreensão ocorreu dentro da Escola Estadual Prof. Leonilia Marinho, no bairro Parque Dez, zona Centro-Sul.
O caso foi registrado na Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), para onde a adolescente foi encaminhada.
Segundo a gestão escolar, até hoje, não houve nenhum registro de indisciplina por parte da aluna na escola.
Em depoimento na Deaai, a adolescente alegou que estaria em posse dos objetos a pedido de uma amiga, namorada de um traficante de drogas do Bairro da União, onde, no dia de hoje, ocorreu uma mega operação das Polícias Civil e Militar. Segundo a adolescente em depoimento, a amiga teria pedido para ela “se livrar” dos objetos, mas a mesma levou para a escola e mostrou a outros alunos.
Das 69 munições apreendidas, 44 são de 9 milímetros, 22 de PT40 e quatro de 38.
De acordo com coordenador adjunto do Núcleo de Inteligência em Segurança Escolar (Nise), da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, delegado da Polícia Civil Rafael Montenegro, o Nise foi acionado, por volta das 16h desta terça-feira, pela direção escolar, que tomou conhecimento, por meio de denúncias de outros alunos, que uma aluna do 9º ano vespertino estaria portando uma arma dentro da escola.
“O Nise atua de forma imediata a partir das denúncias. Desta forma, fomos à escola e constatamos a veracidade das informações. Que uma aluna estava portando um simulacro de arma de fogo e uma quantidade razoável de munições, cartuchos verdadeiros, que, caso inseridas em uma arma, poderiam causar ferimentos em qualquer pessoa”, informou.
Segundo o delegado Rafael, o procedimento adotado foi de apreender de imediato a adolescente e todo o material encontrado, e encaminhar à Deaai, onde foi registrado, ainda na noite desta terça-feira, o boletim de ocorrência (B.O) e também lavrado o auto de apreensão em flagrante.
A Assessoria Pedagógica da Coordenadoria Distrital de Educação 3 (CDE 3) está acompanhando o caso e avaliando a necessidade de transferência da aluna para outra escola.
FOTOS: Divulgação /NISE