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Alunos da UFAM buscam financiamento para competição em Boston

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Manaus –  Estudantes das universidades Federal (Ufam) e do Estado do Amazonas (UEA)  realizam uma campanha para arrecadar recursos que possibilitem a participação em uma Competição Internacional de Máquinas Geneticamente Modificadas – Igem-, em Boston (EUA).

A equipe, que tem 15 integrantes,  pretende apresentar no evento internacional o projeto de um modelo de biorreator com bactérias geneticamente modificadas para retirar mercúrio de efluentes residuais das indústrias.O grupo tem 30 dias para atingir a meta inicial, de R$ 19 mil, que cobre apenas a inscrição do time completo na competição.

“Trabalhamos nesta ideia desde o inicio de 2014. Em 2015, não pudemos participar da competição por falta de recursos, o que foi um baque para nós, membros, mas, neste ano, estamos decididos a participar e por isso montamos esta campanha”, explicou o universitário Anderson Oliveira. Segundo ele, integram o time alunos de Biotecnologia, Ciências da Computação, Engenharia Elétrica e Medicina.

Na página da campanha de doações, a equipe explica que o objetivo do projeto é utilizar técnicas biotecnológicas para gerar um produto eficiente na descontaminação de áreas degradadas pelo mercúrio, um metal altamente tóxico, “salvando nossas águas, fauna e flora desse elemento tão prejudicial à saúde”. “A aplicação será para as indústrias do Distrito Industrial, que liberam grandes quantidades deste metal pesado nos rios. Com o nosso biorreator, os efluentes residuais das indústrias podem ser descontaminados antes da saída e liberação nos rios”, afirmou Oliveira.

As doações variam de R$ 20 a R$ 1.000 e podem ser feitas através da plataforma Kickante. Clique aqui se quiser ajudar.

O grupo de jovens pesquisadores amazonenses participou, com sucesso, de outras duas edições da competição. Em 2013, conquistou Medalha de Bronze e Prêmio de Melhor Apresentação com um projeto que transformava óleo de gordura residual em eletricidade com bactérias. Na segunda participação, em 2014, ficou com a Medalha de Ouro, à frente de universidades como Harvard e de Hong Kong. “Na segunda edição, participamos com um projeto de biorremediação de mercúrio utilizando um sistema biológico, o mesmo que estamos trabalhando atualmente, mas, agora, temos modificações bem importantes no projeto, que podem reparar deficiências no  anterior”, explicou Anderson Oliveira.

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