RIO DE JANEIRO | Três alunos foram esfaqueados na manhã desta sexta-feira (6) na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio.
Segundo a Polícia Militar, o agressor é um colega de turma. Ele chegou a gravar a própria ação.
O incidente foi por volta das 9h30. As vítimas são duas meninas um menino, todos de 14 anos e da mesma turma. Uma das garotas foi esfaqueada no rosto, no pescoço e no abdômen.
A Secretaria Municipal de Educação (SME) afirmou que os alunos tiveram ferimentos leves e que foram levados para o Hospital Municipal Evandro Freire, também na Ilha.
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Suspeito foi detido
Instantes antes da agressão, o jovem pegou o celular, começou a filmar e partiu para cima de uma menina. Dois colegas e um professor intervieram. Ainda não se sabe o motivo do ataque.
O agressor foi detido na hora. Segundo a PM, uma equipe da Patrulha Escolar do 17ºBPM (Ilha) aguardava na escola a chegada dos pais do aluno que esfaqueou os colegas para conduzi-lo à 37ª DP para registro da ocorrência.
A SME informou que o aluno que esfaqueou os colegas já estava recebendo apoio psicológico no Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil da Ilha do Governador. “O Capsi também está dando suporte aos alunos e famílias, tanto das vítimas quanto de outros estudantes que testemunharam o ocorrido.”
O policiamento na região foi intensificado. Por volta das 11h30, o prefeito Eduardo Paes chegou ao colégio. “A situação está sob controle. Estive também no Hospital Evandro Freire, e as crianças passam bem e devem ser liberadas ainda hoje [sexta]”, declarou.
“Professor impediu o pior”
O prefeito Eduardo Paes afirmou que um professor impediu que o autor das agressões, um aluno de 14 anos, prosseguisse com os ataques. As informações são do CNN.
“O professor impediu o pior. Graças à coragem do professor, os demais estudantes deixaram a sala de aula sem que ocorresse algo pior. Ele usou uma cadeira para conseguir imobilizar o rapaz”, disse Paes, que visitou a unidade logo após o ocorrido.
Sobre a segurança nas unidades da rede municipal, o chefe do executivo avaliou como um “caso atípico”, e afirmou que os profissionais da educação são orientados a relatar possíveis alterações de comportamento.