MANAUS (AM) – Idosos com 70 anos ou mais no Amazonas poderão tomar uma segunda dose de reforço (quarta dose) de vacina contra Covid-19 a partir deste sábado (19/03). O anúncio foi feito pelo governador Wilson Lima, em sua conta oficial nas redes sociais.
Estão aptos para participar dessa nova etapa da campanha de vacinação as pessoas que receberam a primeira dose de reforço (terceira dose) há, pelo menos, quatro meses. As orientações técnicas sobre a aplicação desta quarta dose constam em nota informativa conjunta da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), disponível em: https://bit.ly/3wi5RYa; divulgada nesta sexta-feira (18/03).
“Orientamos que os idosos acima de 70 anos procurem os postos de vacinação para manter o esquema vacinal em dia. A vacina é a única forma de combate à Covid-19 e somente por meio dela podemos vencer a pandemia e evitar o surgimento de novas variantes”, afirma o secretário de estado de Saúde, Anoar Samad.
São 129.630 idosos com 70 anos ou mais no Amazonas, mas, neste primeiro mês de aplicação, são 62.238 idosos que estão aptos a tomar a segunda dose de reforço (quarta dose), pois já tomaram a primeira dose de reforço (terceira dose) há, pelo menos, 4 meses. As vacinas a serem aplicadas são Astrazeneca, Janssen e Pfizer, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disponíveis nos postos de vacinação em todo o estado.
Anteriormente, a quarta dose estava disponível apenas para pessoas com doenças e situações de imunossupressão. A decisão de ampliar a quarta dose para idosos foi tomada, por prevenção, devido à população com idade de 70 anos ou mais apresentar as maiores taxas de mortalidade para Covid-19 no estado, com 165 óbitos a cada 100 mil habitantes.
“Os idosos continuam sendo a faixa etária mais acometida nas formas graves da Covid-19, com indícios de ascensão nas taxas de hospitalizações. Logo, uma nova dose de reforço acrescentada ao esquema primário se tornou necessária”, afirma Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.