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Amazonense nasce com a sexta pior expectativa de vida do país, informa o IBGE

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Manaus – O Amazonas é o sexto Estado com maior índice de mortalidade infantil. No Estado, a cada 1000 crianças nascidas vivas em 2015, 18,7 morreram no primeiro ano de vida. Em 2014 eram 19,4. A comparação demonstra que houve uma melhora desse indicador, no entanto o Estado continua ocupando a 22ª posição no ranking nacional que é liderado pelo estado do Espírito Santo onde morrem apenas 9,1 crianças para cada 1000 nascimentos. Os dados são referentes ao ano de 2015 e constam na Tábua de Mortalidade, indicador do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta quinta-feira, 1º.

A Tábua de Mortalidade é um modelo demográfico que descreve a incidência de mortes ao longo da vida das pessoas. Os principais indicadores são: a probabilidade de morte entre idades exatas, particularmente de um recém-nascido falecer antes de completar o primeiro ano de vida, chamada de taxa de mortalidade infantil; e, as expectativas de vida de cada idade, em especial a expectativa de vida ao nascer.

Um indicador que reflete o nível da mortalidade de uma população como um todo é a expectativa ou esperança de vida ao nascer, pois um recém-nascido irá sofrer risco de morte em todas as fases da vida. Os dados da Tábua de Mortalidade informam que a esperança de vida ao nascer do amazonense atingiu, em 2015, 71,7 anos, uma pequena melhora em relação ao ano anterior quando registrou 71,4 anos, o que coloca o Estado entre as seis piores expectativas de vida do país. Apesar do aumento do número de anos, o Estado não conseguiu melhorar a sua posição no rankingnacional em relação ao ano anterior.

Comparando com os sete Estados da região norte, o Amazonas ocupa somente a 5ª melhor posição, à frente apenas de Roraima e Rondônia (71,2 e 71,1 anos, respectivamente). Os dados da Tábua de Mortalidade têm associação direta com as condições sanitárias, de saúde e segurança da população.

Vida longa

No Amazonas, as mulheres vivem mais. A esperança de vida dos homens em 2015 alcançou 68,4 anos, enquanto as mulheres ficaram com 75,2 anos. Ou seja, as mulheres vivem 6,8 anos mais. Comparando com 2014, homens e mulheres tiverem um aumento de 0,2 anos. A melhor expectativa de vida para homens e mulheres estava em Santa Catarina com 75,4 e 82,1 anos, respectivamente.

“Considerando os extremos das expectativas de vida para homens é possível afirmar que um recém-nascido em Santa Catarina esperaria viver em média 8,9 anos a mais que um recém-nascido do mesmo sexo em Alagoas. Já uma mulher catarinense, ao nascer, viveria 8,1 anos a mais que uma mulher roraimense. Esses fatos mostram que a mortalidade é um diferencial entre os sexo e também ao nível regional”, informou o IBGE.

Já um idoso amazonense com 65 anos de idade possui uma esperança de viver mais 16,7 anos em média, sendo ele homem a esperança baixa para 15,4; mas se for mulher, a esperança aumenta para 18,1 anos em média, ou seja, a vida se estenderia até 81,7 anos para ambos os sexos; para homens, chegaria a 80,4 anos e para as mulheres, 83,1 anos.

Com informações Amazonas Atual. 

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