X

Amigas são estupradas após serem atraídas pela internet para gravar clipe de funk

ADVERTISEMENT

São Paulo – As duas amigas de Mongaguá, no litoral de São Paulo, localizadas na segunda-feira (9) após ficarem desaparecidas desde sábado (7), admitiram aos pais que saíram de casa para gravar um videoclipe de funk, após conhecerem um rapaz na internet. Elas também disseram que acabaram enganadas e foram abusadas pelo homem, que as ameaçou.

As garotas são vizinhas e foram vistas caminhando até um ponto de ônibus, a cerca de 700 metros da casa delas. Depois disso, uma testemunha disse aos familiares que ambas entraram em um carro branco. Até o momento, não há informações sobre quem era o motorista.

Na segunda-feira, ambas foram localizadas em Santos, a mais de 40 quilômetros de distância. Elas disseram inicialmente aos pais que tinham saído para passear na praia, mas depois admitiram que foram atraídas pela promessa de participar de um videoclipe de funk. Elas receberiam R$ 70, cada uma, pela figuração na gravação.

“Essa era a nossa desconfiança, pois elas já haviam dito que tinham recebido esse convite. Inicialmente, disseram que ganhariam R$ 1.000 para participar, mas a gente viu que não foi isso, de fato. Elas falaram várias versões, com medo, mas contaram tudo depois”, fala o pai de uma das garotas, o comerciante Juliano, de 38 anos.

Para a Polícia Civil, segundo o pai, essa foi a versão apresentada. Elas saíram de casa, mas voltariam no mesmo dia. “Tinham a promessa de que um produtor as pegaria no Terminal Tatico. Foram de Uber até lá, mas ninguém apareceu. Aí elas decidiram ir por conta própria até o lugar combinado, em São Vicente”.

Elas disseram a Juliano que, na cidade, ficaram no apartamento de um conhecido. “Até aí, tudo bem, mas ficaram sem se comunicar com a gente. E isso nunca tinha acontecido antes, o que nos deixou muito preocupados. No domingo, elas contaram que foram levadas para uma casa, onde acabaram abusadas”, disse.

Na segunda, ambas conseguiram fugir do local, ainda conforme o relato do pai de uma delas. As meninas embarcaram em um ônibus e desceram no Canal 3, em Santos, onde foram atendidas por uma equipe da Guarda Municipal da cidade. Elas foram levadas para o 7º Distrito Policial, onde acabaram reencontrando a família.

“Em razão de tudo isso, a amiga da minha filha passou mal e foi parar no hospital. As duas receberam coquetel retroviral para evitar qualquer doença. Elas também foram submetidas a exames no Instituto Médico Legal”, informou o pai, que acredita que o caso das duas serve de alerta para outras famílias.

“Elas foram enganadas por alguém que conheceram na internet. Isso está muito comum e a gente vê acontecendo direto nos jornais. O importante é ficar atento”, finaliza Juliano, aliviado por tê-las por perto novamente. O caso segue em investigação pela polícia para identificar possíveis envolvidos no crime.

Com informações G1

ADVERTISEMENT

São Paulo – As duas amigas de Mongaguá, no litoral de São Paulo, localizadas na segunda-feira (9) após ficarem desaparecidas desde sábado (7), admitiram aos pais que saíram de casa para gravar um videoclipe de funk, após conhecerem um rapaz na internet. Elas também disseram que acabaram enganadas e foram abusadas pelo homem, que as ameaçou.

As garotas são vizinhas e foram vistas caminhando até um ponto de ônibus, a cerca de 700 metros da casa delas. Depois disso, uma testemunha disse aos familiares que ambas entraram em um carro branco. Até o momento, não há informações sobre quem era o motorista.

Na segunda-feira, ambas foram localizadas em Santos, a mais de 40 quilômetros de distância. Elas disseram inicialmente aos pais que tinham saído para passear na praia, mas depois admitiram que foram atraídas pela promessa de participar de um videoclipe de funk. Elas receberiam R$ 70, cada uma, pela figuração na gravação.

“Essa era a nossa desconfiança, pois elas já haviam dito que tinham recebido esse convite. Inicialmente, disseram que ganhariam R$ 1.000 para participar, mas a gente viu que não foi isso, de fato. Elas falaram várias versões, com medo, mas contaram tudo depois”, fala o pai de uma das garotas, o comerciante Juliano, de 38 anos.

Para a Polícia Civil, segundo o pai, essa foi a versão apresentada. Elas saíram de casa, mas voltariam no mesmo dia. “Tinham a promessa de que um produtor as pegaria no Terminal Tatico. Foram de Uber até lá, mas ninguém apareceu. Aí elas decidiram ir por conta própria até o lugar combinado, em São Vicente”.

Elas disseram a Juliano que, na cidade, ficaram no apartamento de um conhecido. “Até aí, tudo bem, mas ficaram sem se comunicar com a gente. E isso nunca tinha acontecido antes, o que nos deixou muito preocupados. No domingo, elas contaram que foram levadas para uma casa, onde acabaram abusadas”, disse.

Na segunda, ambas conseguiram fugir do local, ainda conforme o relato do pai de uma delas. As meninas embarcaram em um ônibus e desceram no Canal 3, em Santos, onde foram atendidas por uma equipe da Guarda Municipal da cidade. Elas foram levadas para o 7º Distrito Policial, onde acabaram reencontrando a família.

“Em razão de tudo isso, a amiga da minha filha passou mal e foi parar no hospital. As duas receberam coquetel retroviral para evitar qualquer doença. Elas também foram submetidas a exames no Instituto Médico Legal”, informou o pai, que acredita que o caso das duas serve de alerta para outras famílias.

“Elas foram enganadas por alguém que conheceram na internet. Isso está muito comum e a gente vê acontecendo direto nos jornais. O importante é ficar atento”, finaliza Juliano, aliviado por tê-las por perto novamente. O caso segue em investigação pela polícia para identificar possíveis envolvidos no crime.

Com informações G1

Expressoam:

This website uses cookies.