BRASIL – A advogada Amanda Partata é uma psicopata em potencial. Essa é a conclusão da polícia de Goiás, um dia após prendê-la, por matar envenenados Leonardo Pereira Alves e a idosa Luzia Alves, filho e mãe. Antes do crime, ela fingiu que estava grávida do filho de Leonardo, fez até chá revelação, como mostra a foto, mas também mandou ameaças.
Em coletiva , o delegado Carlos Alfama disse que mensagens anônimas para o ex foram encontradas em posse de Amanda. “Depois não adianta chorar em cima do sangue deles”. Ela não aceitava o fim da relação de 1 mês, e por isso decidiu se vingar.
Ela criou seis perfis falsos para ameaçar o ex, que diz ter bloqueado cerca de 100 números que o ameaçavam. Amanda criou até mensagens falsas para ameaçá-la e tentar despistar a polícia. O veneno usado por ela para matar os dois ainda não foi descoberto.
“A partir de técnicas próprias da polícia e em contato diretamente com a empresa Meta, que é responsável pelo Facebook e Instagram, nós temos essa certeza de que esses perfis eram utilizados pela Amanda […] Nós também descobrimos que os 100 números, que faziam ameaças por SMS e ligação, na verdade se tratava de uma tecnologia que mascara um número original. Esse número original era cadastrado no nome do irmão da Amanda, mas ela, por uma desatenção, colocou o e-mail e número dela como os de recuperação no programa”, explicou o delegado.
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De acordo com o delegado Carlos Alfama, ainda há dúvidas “O caso é bem complexo, envolve um grau de psicopatia. Vamos ouvir novamente a Amanda, porque existem detalhes relevantes, inclusive de outros crimes relacionados à investigada. O que nós adiantamos é que, de fato, se trata de um duplo homicídio por envenenamento”.