SÃO PAULO | Maria da Mata Mussi, de 94 anos, é portadora de pressão alta, diabetes, faz tratamento contra câncer de pele e tem marcapasso. Mesmo fazendo parte do grupo de risco na pandemia, a idosa entrou para a estatística positiva dos pacientes que venceram a Covid-19.
A aposentada sequer precisou ser entubada e pôde retornar para casa, onde cumpriu 14 dias de isolamento.
“Em abril, ela começou a ficar doente, a sentir falta de ar e a tossir. Então, minha tia a levou em um Pronto-Socorro da Barra Funda. Os médicos disseram que era suspeita de coronavírus e colheram o material dela no dia 28 de abril”, relembrou a neta de Maria, a jovem Mariana Eleodoro Mussi, de 27 anos.
Após se submeter a exames, o resultado deu negativo, mas a imunidade de Maria estava baixa e ela recebeu ajuda de oxigênio.
“O isolamento acabou no dia 21 de maio. Ela refez o exame e deu negativo para Covid-19”, afirma Mariana. Para não correr o risco da situação dela se agravar, familiares decidiram levar a idosa de volta para casa, e ao chegar no município onde ficaria na companhia da família, ela refez o teste, o qual apontou positivo para o novo coronavírus.
Maria ficou internada do dia 1º até 8 de maio. Os médicos refizeram todos os exames e decidiram que ela poderia retornar para a casa. Ao chegar no imóvel da família, ela precisou ficar isolada durante 14 dias. O isolamento acabou dia 21 de maio.
“Foi a melhor sensação poder tê-la de volta conosco. Minha avó foi realmente uma guerreira”, declarou Mariana.