MANAUS, AM – Menos de uma semana após conseguir na Justiça do Amazonas o direito de retirar a tornozeleira, o ex-governador José Melo agora quer ser candidato novamente. Desde que perdeu o mandato, foi preso e deixou o Pros, o ex-governador se dedicou à se defender. Ele e a ex-pimeira dama, Edilene Gonçalves Gomes de Oliveira, já se livraram do equipamento de monistoramento, mas ainda lutam para revogar o pagamento de uma fiança de mais de R$ 380 mil.
Melo foi preso na Operação Maus Caminhos, que apurou desvios na Saúde do Amazonas. Presos em dezembro de 2017, o casal foi para o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), e Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM).
De acordo com as investigações, o governador teria recebido propina do médico Mouhamad Moustafa, considerado chefe da quadrilha que roubou os cofres do Amazonas.
Entre as denúncias, está até o asfaltamento do ramal que dá acesso ao sítio do ex-governador. Em sua defesa, para tirar a tornozeleira, Melo lembrou que ele e a esposa são idosos e a tornozeleira contrange o casal. “Uma das propriedades do ex-governador foi substancialmente valorizada em razão de um asfaltamento do ramal. Esse asfalto foi feito exclusivamente para que se chegasse à residência do governador. Com o dinheiro público”, afirmou o então superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva.