São Paulo – Na vida real, Janet realmente disse que era possuída pela força que assombrava sua casa. Várias pessoas ouviram a menina falar com uma voz grave e estranha. Segundo ela, era o espírito de Bill Wilkins, homem que vivera na casa antes de sua família. Wilkins teria contado a Janet que morreu de hemorragia cerebral, na sala de estar da residência. Nesse quesito, então, o filme não inventou nada que a própria Janet não tenha dito.
Sem se contentar em jogar objetos pela casa, fazer barulhos estranhos e balançar as camas das crianças, a força sobrenatural passa a possuir Janet e falar através dela.
Por outro lado, vários especialistas analisaram o que Janet dizia enquanto possuída e concluíram que, apesar da voz grossa, seu vocabulário ainda era o de uma criança, e que ela não dizia nada que não pudesse ter imaginado. A própria Janet disse, no documentário da BBC, que a voz começou a “se manifestar” quando Maurice Grosse disse às meninas que o que faltava para comprovar a existência do Poltergeist é que ele começasse a falar. A explicação para o vozeirão seriam as falsas cordas vocais, a primeira parte da laringe, que é responsável pelos sons guturais que cantores de Metal conseguem produzir.
Assista:
https://youtu.be/_JI8Pk1qbfo
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