MANAUS-AM| No dia 30 de abril, a Associação Mãos Amigas (AMA) tentou protocolar um pedido de cassação do deputado Josué Neto, mas segundo a associação, a Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), não recebeu o documento.
O parlamentar é presidente da Assembleia e de acordo com denúncias, ele está envolvido em um esquema de contratação de funcionários fantasma. Segundo a acusação, o deputado empregou assessor, em cargo comissionado, sem que este tenha prestado.
O desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) Aristóteles Lima Thury, acatou o mandado de segurança feito pela AMA e deu uma prazo de dez dias para que o presidente e a comissão de Ética da ALE-AM expliquem o motivo de não acolherem o pedido feito pela associação.
O que chama atenção é que no caso do impeachment do governador do Amazonas, Wilson Lima, e do vice-governador do Estado, Carlos Almeida, Josué recebeu o documento feito pelo presidente do Sindicato dos Médico (Simeam), Mário Vianna, mesmo o pedido protocolado tendo suas ilegalidades. Devido ao critérios exigidos pela Lei do Impeachment (1.079/1950), o presidente da Assembléia não anulou o pedido e pediu que fosse consertado pelo presidente do sindicato, ao invés de arquivar o documento.
Foto: Reprodução