São Paulo| Segundo um laudo médico, um bebê de 1 ano e 3 meses morreu neste domingo (5) apresentando diversas fraturas pelo corpo, mordidas no rosto e hematomas no corpo. Os principais suspeitos na morte do bebê Anthony Daniel de Andrade Moraes, é a mãe e o padrasto. As informações são do portal G1.
O caso que aconteceu no litoral de São Paulo, intrigou os enfermeiros plantonistas e a policia. A criança foi levado ao hospital pelo então padrasto, Ronaldo Silvestrini Junior, de 22 anos e pela mãe, Giulia de Andrade Candido, de 21 anos. O padrasto afirmou aos médicos que Anthony foi posto para dormir ás 19h quando a mãe chegou ás 20h do trabalho e constatou que o bebê não respirava.
A polícia foi chamada depois que os enfermeiros de plantão encontraram hematomas, fraturas e mordidas no corpo da criança. Em exames, foi constatado que Anthony tinha fratura no crânio, tórax, clavícula, no nariz, mandíbula e presença de sangue no ouvido e diversos hematomas na testa e no rosto.
Segundo o relato das testemunhas à polícia, a criança chegou à unidade de saúde com sangue na boca, carregado pelo padrasto. O bebê tinha uma mordida no rosto que o homem afirmou ter sido feita por um filhote de cachorro da família. Contestado sobre ser dentição humana, ele respondeu que teria sido um outro filho do casal, de 5 anos, que mordeu o pequeno.
Questionados sobre os ferimentos de Anthony, o casal se contradisse, dizendo primeiro que não lembravam de ele ter se machucado. Já na delegacia, eles afirmaram que o bebê havia caído há dois dias do alto de uma escada. Sobre o motivo de não ter levado a criança ao hospital, a mãe disse à polícia que não teve tempo, pois trabalha muito.
O casal foi preso pela polícia no dia seguinte, onde o padrasto foi detido por homicídio triplamente qualificado e a mãe por falso testemunho, com fiança fixada em dez salários mínimos. O caso segue sendo investigado pela polícia local.