Itatiba- SP| Viviane Sodré da Silva, de apenas 9 dias de vida, morreu na madrugada do dia 1º (quarta- feira) devido uma colisão entre o carro em que estava e outro que era conduzido pelo policial militar Robson Fabiano Gabriel, de 47 anos. Segundo a equipe da PM que foi até o local da batida, Robson estava com sinais claros de embriaguez.
A bebê que estava sendo amamentada no colo da mãe e sendo protegida pelo som dos fogos de artifício, foi arremessada para frente e bateu a cabeça no para- choque do veículo. A família estava com o carro estacionado na Rua Angelina Zupardo Carneiro, no Jardim Santa Filomena II, em Itatiba (SP), quando Robson perdeu o controle do carro e bateu na traseira do outro automóvel.
Viviane chegou a ser hospitalizada e passou por uma cirurgia, porém não resistiu aos ferimentos. O PM que atua no Corpo de Bombeiros, foi preso em flagrante no mesmo dia, mas foi solto após passar por uma audiência de custódia.
De acordo com o Tribunal de Justiça, a liberdade provisória foi concedida mediante o compromisso de comparecimento a todos os atos e termos do processo. Além disso, foi determinado o recolhimento domiciliar do policial no período noturno (entre 22h e 6h) e nos dias de folga (inclusive feriados e fins de semana). Segundo o TJ, ele também não pode se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial.
A decisão do juiz que libertou o policial foi baseada na lesão corporal culposa (quando não há intenção de cometer o crime) na direção de veículo automotor e embriaguez ao volante. O caso foi registrado a princípio como lesão corporal porque a bebê morreu horas depois da batida, no hospital. O delegado responsável pelo caso disse que tem 30 dias para fazer o relatório final que vai apontar que houve homicídio. A partir daí, o policial militar passará a ser investigado por homicídio culposo.