São Paulo – No dia 21 de maio, o casal estava jantando em um restaurante com amigos em Nova York. Ao ser perguntado se eles iriam a uma exposição de fotos, Parisotto, que é considerado um dos homens mais ricos do Brasil, se exaltou. Disse que não iria porque da última vez foi confundido com o ex-marido de Luiza, Armando. Daí em diante, ele teria se descontrolado.
Fui para Nova York acompanhá-lo para o evento Homem do Ano. Saímos do restaurante e pegamos um Uber. Ao chegar ao apartamento, ele me deixou dentro do carro e subiu — conta Luiza.
Ao chegarem ao apartamento, ele teria partido para cima dela com agressões verbais. Logo depois, ela recebeu um soco no olho e chutes pelo corpo. Luiza contou que foi derrubada no sofá e imobilizada violentamente até ter quatro costelas quebradas. Ela só conseguiu escapar depois de gritar por ajuda. Então, se trancou no quarto e só saiu de lá no dia seguinte, para voltar ao Brasil.
“Eu sempre tive uma família estruturada e sempre fui discreta em minha vida pessoal. É doloroso aos 54 anos ter que me expor dessa maneira. Mas eu criei coragem, perdi o medo e a vergonha por causa da situação que nós, mulheres, vivemos no Brasil. É um desrespeito em relação à gente. O que mais nos inibe é a vergonha. Há mulheres com necessidade de ficar ao lado do agressor por questões econômicas, porque está acostumada ou mesmo por achar que a relação vai melhorar”, disse.
No dia 8 de junho, Luiza publicou em seu Instagram a imagem de uma mulher com hematomas e incentivou as mulheres a denunciarem as agressões sofridas.
[impulsosocial] [impulsosocial_popup