MANAUS, AM – O delegado Cícero Túlio, responsável pela Operação Dracma, indiciou os blogueiros João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, conhecido como “Mano Queixo” e Isabelly Aurora Simplício Souza, 21, por usar rifais ilegais para fazer esquema no Amazonas.
“Identificamos que quatro influenciadores digitais de Manaus, sendo eles Aynara Ramilly, Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, conhecido como “Mano Queixo”; Isabelly Aurora Simplício Souza, 21; e João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, mantinham um esquema de divulgação e promoção dos jogos de azar, dissimulando os recursos decorrentes das vendas de bilhetes eletrônicos por meio da lavagem de dinheiro”, disse. Túlio.
O trabalho começou nos dia 29 de junho e foi até 5 de julho deste ano. O ex-companheiro de Isabelly Aurora, Paulo Victor Monteiro Bastos, 25, e a mãe dela, Isabela Simplício, ajudaram na lavagem de dinheiro e ocultação de recursos. Os ganhadores eram pré-selecionados.
“Outro integrante do grupo criminoso, identificado como Marcos Vinicius Alves Maquiné, também foi indiciado após se apresentar à polícia e confidenciar que cerca de um milhão de reais teria passado por sua conta no esquema de lavagem de dinheiro, tendo ainda viabilizado a compra de um veículo Toyota Hillux, apreendido durante a segunda fase da Operação Dracma”, disse.
A cunhada de “Lucas Picolé”, Flávia Ketlen Matos da Silva, 34, presa na primeira fase da Operação Dracma, seria a gerente do esquema, que envolve drogas, armas e lojas.. “Durante as investigações, descobrimos que Isabel, Isabelly Aurora e Paulo Victor estavam tentando esconder dinheiro em espécie, a fim de atrapalharem as investigações. Ainda no decorrer dos trabalhos policiais, houve a representação das prisões de Ayara Ramilly e de Isabel Simplício, envolvidas no esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro”, disse.
Os indiciados serão julgados por associação criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, fraude no comércio, promoção de jogos de azar, sonegação tributária, crimes contra as relações de consumo, publicidade enganosa, receptação qualificada, fraude processual e apologia ao crime.
“Lucas Picolé” e “Mano Queixo” também respondem por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, posse irregular de munição de uso restrito e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
Todos negam tudo.