RIO DE JANEIRO | Um simples bolo de aniversário quase virou caso de polícia no último sábado (29) no Rio de Janeiro. Uma empresária do ramo de festas que organizou a celebração de 1 ano de uma bebê relata que teve o quitute furtado por um motorista de transporte por aplicativo.
Paloma Branquinho mora em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e encomendou o doce de uma fornecedora de confiança que mora em Inhaúma, na Zona Norte.
O carro já estava na porta da fornecedora, quando o motorista entrou em contato com a empresária para perguntar o destino e acabou cancelando a corrida.
“Quando Paloma tentou avisar que pediria um novo carro, já era tarde demais: o motorista acabou levando o produto… sabe-se lá para onde”. Ela relatou o caso em uma rede social.
Para a empresária, o motorista estava mal intencionado. “Percebi na hora que era golpe porque o outro motorista já estava chegando no local. Ele não tinha iniciado a corrida, então não sabia para onde teria que levar o bolo. Ele simplesmente agiu de má-fé. Entrei em desespero”.
A empresária conta ainda que chegou a recorrer a um botão de emergência do próprio aplicativo para entrar em contato com a polícia, mas foi avisada de que deveria procurar a empresa.
A empresa, por sua vez, informou apenas que o motorista disse não ter pego o produto.
“Gente, uma festa de criança! Roubar bolo de uma festa de criança! Imagina o transtorno que isso ia causar. É surreal, nunca vi isso na minha vida”, desabafou.
Pra não estragar a festa, nem correr o risco de ser processada, Paloma ligou para a fornecedora novamente e encomendou um novo bolo. Agora pagando do próprio bolso.
“Tinha prometido esse bolo às 15h. Eu falei que ia resolver. Cheguei com o outro bolo praticamente na hora do parabéns, às 19h15”, conta.
O doce — que era pra ser de brigadeiro — acabou virando de beijinho de coco. Era o que dava pra fazer com os ingredientes que restaram na casa da boleira.
Sobre o caso, a Uber disse que “os relatos da usuária e do motorista parceiro apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações” e que “está à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei”.