Brasília – Programas que oferecem benefícios para pequenas empresas, desonerações da folha de pagamento e empréstimos do Tesouro para o BNDES, a chamada Bolsa Empresário, foram preservados nas medidas tomadas pelo governo para ajustar o teto de gastos públicos e devem custar R$ 224 bilhões no próximo ano, ou 3,4% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
O subsídio não sofreu cortes, como os setores da saúde e educação. Ele será mantido, tal qual no governo Dilma, e atualizado de acordo com a inflação.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os gastos com o programa equivalem a mais de sete vezes o valor destinado no próximo ano para o Bolsa Família (R$ 29,7 bilhões) e supera os investimentos previstos em saúde (R$ 94,9 bilhões) e educação (R$ 33,7 bilhões), sem considerar o gasto com pessoal nessas áreas.
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, justifica dizendo que “temos uma pesada herança maldita, porque o volume de empréstimos subsidiados é muito grande e se estende pelos próximos anos.”