MANAUS (AM) – O vigilante Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, preso no Pará pela morte de Débora da Silva Alves, de 18 anos, passou por Itacoatiara (distante 176 quilômetros de Manaus) dois dias depois da morte da jovem que estava grávida dele. Imagens de uma câmera de vigilância mostram que Ana Júlia Azevedo Ribeiro, a esposa, estava com ele e não em Manaus como havia dito.
Na última sexta-feira (11), a mulher afirmou em coletiva de imprensa que não teve mais contato com Gil após ele cometer o crime, mas as imagens mostram o contrário. “O Gil Romero foi, se afugentou, eu nem sabia, não tinha noção pra onde esse homem tava”, disse ela, na ocasião.
Nas imagens, divulgadas neste sábado (12), ela e o vigilante passam pelo município no dia 1º de agosto, uma terça-feira, com malas e acompanhados de outras pessoas, dentro de um Celta preto. Débora desapareceu no dia 29 de julho e o corpo foi encontrado no dia 3 de agosto.
Ainda na coletiva, Ana tenta se isentar de qualquer participação na fuga do marido: “Eu não sabia de nada, eu até queria saber onde ele tava porque não sabia se tava morto, nada”, disse ela, na ocasião.
Gil foi preso na comunidade do Apolinário, em Curuá, no Pará, onde a esposa tem família. Ana Júlia disse ainda em coletiva, que esteve o tempo todo em Manaus, assim como o advogado dela, Vilson Benayon, também afirmou.
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