SÃO PAULO | Na manhã desta quarta-feira, 17, a Bombril foi acusada de racismo, após relançar uma esponja de aço inox chamada ‘Krespinha’ – que nos anos 50 era bem aceita.
A esponja foi lançada pela primeira vez em 1952, e na propaganda estampava a imagem de uma menina negra no logo, personificando a esponja na figura da garota e de seu cabelo. Além do histórico, a denominação ainda foi apontado por alguns usuários como racista por conta do uso da letra “K”, que poderia ser uma referência direta à Ku Klux Klan, e da frase “as suas ordens” na campanha, cujo tom é de servidão.
Não demorou muito para que a hashtag #BombrilRacista ocupasse um dos primeiros lugares de assuntos mais comentados do Twitter. Os internautas apontaram que o nome do produto é uma associação pejorativa ao cabelo comum entre negros.
A Bombril ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.