EUA | Câmeras de segurança de um cemitério no Novo México (EUA) capturaram o momento em que uma garotinha visita um dos túmulos do local durante a madrugada. De acordo com Saundra González, uma moradora de Las Cruces, Novo México, a criança seria, na verdade, o fantasma da pequena Faviola Nova Rodríguez, sua filha, assassinada em setembro de 2018.
A câmera havia sido deixada por uma outra família, em um túmulo vizinho, do falecido James Bustamante. O túmulo de James havia sido vítima do roubo, por isso sua mãe, Reina Rodríguez , decidiu colocar uma câmera em uma árvore próxima ao local, para tentar descobrir quem danificou e roubou objetos de seu filho.
Ao checar as imagens, Reina constatou a presença da garotinha, que aparece no vídeo retirando objetos do túmulo vizinho, para depois desaparecer. Ela apresentou as imagens aos trabalhadores do cemitério, que imediatamente reconheceram a garotinha. Depois disso, a família entrou em contato com Saundra para mostrar o vídeo.
Saundra Gonzáles garantiu que o que aparece no vídeo é sua filhinha. “Eu imediatamente caí no choro quando ela nos mostrou as fotos e perdi as palavras porque eu sei que aquela é a minha filha. Não há um pingo de dúvida no meu coração, porque se parece com ela da cabeça aos pés, do cabelo até as roupas e sandálias”, ressaltou a jovem mãe.
Dona Reina encontrou esperança de que a alma de seu filho descansasse em paz, graças às supostas imagens do pequeno Faviola visitando seu túmulo. “E isso nos ajuda muito, esse retrato da menina sabendo que ele está bem e que tem um anjinho ao seu lado”, disse. “Acho que é um sinal de Deus e que os dois estão bem, e ela veio com ele, ele adorava crianças e os dois querem justiça”.
CRIANÇA MORREU APÓS SER ABUSADA SEXUALMENTE
A menina foi encontrada morta no dia 6 de setembro de 2018. Ela estava sob os cuidados do namorado da mãe, Lalo Anthony Castrillo. O corpo da pequena Faviola apresentava vários hematomas roxos na cabeça, no rosto e nas costelas. O suspeito foi preso por abuso infantil, mas acabou sendo liberado em condicional um ano depois.
“Todos os dias são difíceis pra nós, já que constantemente as pessoas nos mandam ser pacientes, porque a delegacia está fazendo seu trabalho e coisas assim “levam tempo”. Neste setembro vai fazer dois anos e o julgamento dela foi adiado pela quarta ou quinta vez. Isso me deixa cheia de ódio e raiva em relação ao sistema que está falhando a nossa filha, outras crianças vítimas de abuso e todas as crianças do estado”, desabafou Saundra.