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Candidata e irmã que fizeram sinal de grupo criminoso tiveram m0rt3 transmitida para presidiário

Rayane e Rithiele administravam um circo e foram sequestradas e levadas ao cativeiro. Foto: Reprodução

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PORTO ESPERIDIÃO – Três horas de tortura até a morte, transmitidas ao vivo para o mandante do crime, um presidiário. Foi o que a candidata a vereadora, Rayane Alves Porto, de 25 anos, e a irmã, Rithiele Alves Porto, de 28 anos, viveram no último sábado (14) em Porto Esperidião, município de Cuiabá.

De acordo com o delegado Higo Rafael, o preso é da Penitenciária Central do Estado (PCE) e suspeito de “decretar” a morte das jovens após elas posarem para uma foto fazendo um gesto que é conhecido pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), rival do Comando Vermelho (CV), facção do homem. No entanto, não foi confirmado que elas tinham envolvimento ou até mesmo se conheciam o gesto feito com as mãos.

“Todos [os presos] confessaram. A todo momento [do crime], estavam em videochamada com um preso da PCE. Foram cerca de 3 horas de tortura e eles permaneceram cumprindo o que esse preso determinava. Tudo comandado de dentro do presídio. Um dos que confessaram disse que elas já tinham sido ‘decretadas’ pela facção”, contou o delegado.

Rayane e Rithiele administravam um circo e foram sequestradas e levadas ao cativeiro. Outro irmão dela e o namorado de uma delas também foi levado junto, mas eles sobreviveram. O irmão teve um dos dedos e a orelha mutilados.

O caso continua investigado pela Polícia Civil, que trabalha com a hipótese de que os traficantes viram a foto como uma “provocação” ao grupo criminoso.

Expressoam:

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