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‘Cão fiel’ fica ao lado do corpo do dono até o momento do enterro em Parintins

Foto: Reprodução

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AMAZONAS| A História de amor verdadeiro do cão Tico e seu dono Paulo Sicsu Corrêa, de 74 anos, nos mostra o sentindo de companheirismos. Os amigos, que se conheciam há quatro anos e viviam em Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, tiveram que ser separados, após a morte de Paulo, devido a um infarto.

A chegada dos amigos no hospital, chamou atenção de Tarcy Carmo, assistente administrativo do hospital, que chegou a contar a historia em suas redes sociais.

“[Fiel] foi o primeiro a entrar na ambulância. Sim, gente, ele veio na ambulância com seu dono ate o hospital, foi pro leito com ele e de lá só saiu quando seu Paulo foi liberado”.

“Isso sim é amor, muitas das vezes não encontramos tamanho respeito e fidelidade nem na nossa própria família, infelizmente, mas o seu Paulo tem um amigão que com toda certeza não o deixará sozinho nunca”.

Na última quinta-feira (20), Sr. Paulo, voltou a unidade hospitalar se sentindo muito mal. Após ter tido uma morte súbita, por volta das 1h de sexta-feira (21), o cão uivou no leito que o idoso estava, entendo que naquele momento, o seu amigo havia partido.

Antes do dono falecer, o cachorro mostrou o que realmente é amizade de um cão, ao passar dias ao lado do idoso, dentro do hospital do município, o que emocionou cada pessoa que adentrava na unidade e presenciava o gesto tão bonito de companheirismo entre animal e dono.

Tico, que permaneceu com Paulo até ele ser enterrado, agora será cuidado por Rafael Pontes Corrêa, de 26 anos, neto do idoso, como uma forma de lembrar e retribuir o quanto o animal fez bem para o seu avô.

“Fiel e meu avô eram amigos inseparáveis. Meu avô me disse que quando ele fosse seu cachorro ia com ele. O cachorro dele é fiel mesmo. O apelido dele é Tico. Eles repartiam a comida, nunca deixou ele na mão. Eu fiz um trato com meu avô que se o Tico vivesse eu ia cuidar bem dele. Gosto muito de animais também. Sou um cara simples, mas de coração, trabalhador. Se ele ficar comigo vou cuidar dele para lembrar do meu avô”, relatou Rafael, neto de Corrêa,

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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