MANAUS (AM) – Terminou na madrugada desta quarta-feira (28) o julgamento dos réus Gelson Lima Carnaúba e Marcos Paulo da Cruz, responsáveis pelas mortes do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Gelson foi condenado a 48 anos de prisão em regime fechado e Marcos a 32 anos. Francisco Álvaro Pereira foi absolvido pelo Conselho de Sentença.
O julgamento começou na segunda-feira (26) pela manhã e foi encerrado às 5h30 desta quarta-feira (28). A Sessão de Julgamento foi presidida pelo Juiz de direito Rosberg de Souza Crozara. O Ministério Público esteve representado pelos promotores de justiça José Augusto Palheta Taveira e Lilian Nara Pinheiro de Almeida.
O réu Gelson Lima Carnauba teve em sua defesa o advogado Ercio Quaresma Firpe. O réu Francisco Álvaro Pereira foi defendido em plenário pelo advogado José Maurício Neville Junior. O defensor público Lucas Matos atuou na defesa de Marcos Paulo da Cruz.
Chacina no Compaj
A chacina no Compaj aconteceu no dia 25 de maio de 2002. O motim durou 13 horas e resultou na morte de 11 detentos e um agente penitenciário.
Gelson era o líder de facção criminosa no Amazonas que liderou as execuções.