MANAUS (AM) – Geovana Costa Martins, de 20 anos, a jovem que estava desaparecida desde o dia 18 e foi encontrada morta no último domingo, dia 25 deste mês, já teria sido espancada. A informação é de vizinhos do local onde ela morava e trabalhava como babá, na rua Bernardo Michiles, no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus.
O local, na verdade, seria uma “casa de massagem” de fachada onde acontecia prostituição de mulheres. Não foi confirmado se a vítima também se prostituía, mas foi confirmado que ela cuidava da filha da patroa, identificada como Camila Barros da Silva, que já não se encontra mais no mesmo endereço.
Ainda de acordo com vizinhos, que preferiram não se identificar por retaliações, a movimentação no local era considerada “estranha” e Geovana, assim como outras jovens, supostamente eram agredidas constantemente caso não fizessem o que a mulher e outras pessoas do local mandavam.
A mãe da jovem, Márcia Costa de Lima, disse que ela saiu de casa em busca de independência financeira e por isso começou a trabalhar com Camila como babá. Antes de ser encontrada morta, a filha revelou que estava com passaporte e que iria morar fora do Brasil.
O caso
Geovana foi dada como desaparecida por Camila no dia 18. Ela que entrou em contato com a mãe da jovem, no dia 22, informando que não tinha mais notícias dela. No mesmo dia, mais tarde, Márcia recebeu imagens da filha espancada e inchada. Ela acredita que Geovana foi torturada antes de morrer.
No dia 25, um corpo foi encontrado no Tarumã, Zona Oeste de Manaus, com folhas em cima. A vítima estava com os braços para cima, perto do rosto, como se tivesse se defendido antes de morrer.
O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).