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Caso babá: Vítima foi tirada à força da casa de amiga em Manaus a mando da patroa

Camila está presa desde o dia 28 de agosto deste ano, por ser a principal suspeita no crime. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) deu mais detalhes da investigação acerca do homicídio da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, e da prisão de Antônio Chelton de Oliveira Lopes, de 25 anos, o “Oliveira”. Segundo a polícia, ele teria ajudado a patroa da vítima a ocultar o corpo da vítima.

Camila Barroso da Silva, de 33 anos, que contratou Geovana como babá, mas que a explorava sexualmente, a obrigando a se prostituir, está presa desde o dia 28 de agosto deste ano, por ser a principal suspeita no crime.

De acordo com a DEHS, um dia antes da jovem ser morta, Camila mandou que Geovana fosse tirada à força da casa de uma amiga, no dia 18 de agosto, no bairro Viver Melhor, Zona Norte de Manaus. Ela já estava querendo sair da casa da mulher para encerrar com a violência que sofria.

“A testemunha contou que Camila ligava repetidamente para a vítima, insistindo para que ela voltasse para a sua casa. Camila tentava controlar a vida da jovem, prometendo coisas e mencionando dívidas, o que a mantinha em uma situação de dependência. No dia 18, a patroa foi até a residência da amiga da vítima e a retirou do local de forma brusca”, contou a delegada.

Segundo a delegada, depois a mulher levou a vítima para um carro, onde havia um homem, esperando-as. A suspeita é que seja Oliveira, que nega, e ainda Eduardo Gomes da Silva, que continua foragido e também foi apontado como comparsa de Camila.

Depois disso, a jovem foi levada para o local do crime, no bairro Tarumã, onde foi brutalmente assassinada. Ela tinha vários hematomas pelo corpo, principalmente o rosto, mas segundo a perícia a causa da morte foi asfixia. Sua mãe chegou a receber imagens da filha, quando ainda foi dada como desaparecida, machucada e chorando.

“Além disso, há possibilidade de envolvimento de uma quarta pessoa na ação criminosa”, falou a delegada, acrescentando que o caso segue em investigação.

“As diligências continuam e pedimos a colaboração da população para qualquer informação sobre o paradeiro de Eduardo Gomes da Silva. Nosso foco é finalizar as investigações, remetendo o inquérito ao judiciário no prazo legal”.

Disque-denúncia

A PC-AM solicita a quem tiver informações sobre o paradeiro de Eduardo Gomes da Silva, que entre em contato pelo número (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). A identidade do informante será mantida em sigilo.

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Vanessa Bayma:

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