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Caso Djidja: Ademar conheceu Cetamina em Londres e em Manaus descobriu o uso da droga na forma em pó

O irmão de Djidja já tinha problemas com drogas. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – O delegado Cícero Túlio informou nesta segunda-feira (10) que Ademar Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso, já fazia uso de entorpecentes variados e em Londres foi quando conheceu a Cetamina. Ele foi morar no exterior para realizar um tratamento justamente para parar de se drogar.

No entanto, retornou para o Amazonas pior e conheceu um casal que o apresentou a mesma droga sendo usada na forma em pó em Manaus. A partir disso, Ademar passou a usar, apresentou para a família e depois passou a fazer várias experiências a fim de tentar fazer o medicamento render mais doses, chegando à fase injetável.

Na mesma época, em conjunto com outras drogas como maconha e o consumo de cogumelos, além do uso de anabolizantes para ganharem massa muscular de forma rápida e fácil, Cleusimar Cardoso, a mãe dele e de Djidja conheceu a obra literária Cartas de Cristo.

Já fazendo uso da Cetamina há algum tempo, eles criaram a seita “Pai, Mãe, Vida”, usando o livro como base. Mas, segundo o delegado, a família distorceu a ideia do livro, que não incentiva o uso de drogas, e passou a convidar pessoas para passarem pela mesma experiência da família, que dizia transceder, se curar e ganhar “poderes”.

“No nosso entendimento eles acabam fazendo uma interpretação equivocada do que seria essa obra e nesse momento eles acabam cooptando outras pessoas, principalmente funcionários da rede de salões de beleza, onde eles fazem parte”, disse Cícero Túlio.

Vanessa Bayma:

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