MANAUS (AM) – O advogado Mozarth Bessa, que assumiu recentemente a defesa da família Cardoso, da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, informou nesta quarta-feira (3) que vai acionar a Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC) para investigar quem vazou os vídeos que mostram os envolvidos, que estão presos, sob efeito de Cetamina. Ele deu uma entrevista para a Rede Onda Digital.
Cleusimar Cardoso Rodrigues e o filho, Ademar Farias Cardoso Neto, estão presos desde o dia 30 de maio, num desdobramento da investigação da Polícia Civil sobre o uso do anestésico na seita “Pai, Mãe, Vida”, onde a família fazia o uso da droga. Djidja também era alvo da polícia, mas acabou morrendo dias antes após o abuso da substância.
De acordo com Mozarth Bessa, Cleusimar quer responsabilizar quem vazou os vídeos dela e dos filhos sob efeito da droga. Quando foram presos, os celulares de todos foram apreendidos e o material estava neles. “Inclusive, algumas imagens foram divulgadas com exclusividade por emissoras locais”, apontou o advogado.
A defesa explicou ainda que além da exposição dos envolvidos que foram presos, todos da família Cardoso hoje sofrem com o que foi mostrado nas redes sociais e na mídia no geral.
No dia 27 de julho, Ademar e a mãe, Cleusimar, foram denunciados pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) pelo crime de tráfico de drogas. A denúncia já foi encaminhada para o Tribunal de Justiça do Amazonas que avaliará o relatório. Eles continuam presos.
Além da mãe e filho, também foram denunciados pelo mesmo crime Bruno Roberto da Silva Lima, Claudiele Santos da Silva, Emicley Araújo Freitas, Hatus Moraes Silveira, José Máximo Silva de Oliveira, Marlisson Vasconcelos Dantas, Sávio Soares Pereira e Verônica Da Costa Seixas. Bruno, Marlisson e Claudiele cumprem prisão domiciliar e são monitoradores por tornozeleira eletrônica.
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