MANAUS-AM| O desaparecimento de Erlon Gabriel Dias Costas, de 2 anos, ainda deixa muitas dúvidas. Na manhã do dia 6 de fevereiro,a criança desapareceu em frente a sua casa, na rua 7, do conjunto União da Vitória, no bairro Tarumã, Manaus. Diante do depoimento da mãe, contradições e acusações contra o padastro da criança, surge a dificuldade de elucidar o caso.
De acordo com a mae de Erlon, Maria Dias, no dia 6 de fevereiro, Erlon brincava na calçada de casa, enquanto ela fazia o almoço. Ela contou em depoimento a polícia, que o garoto sempre foi agitado e notou que ao passar um carro preto pela rua onde mora, não escutou mais a voz da criança. Ela foi até a calçada buscá-lo, mas Erlon ja havia desaparecido.
O depoimento de Maria, logo foi descartada pela investigação, já que não encontraram sequer vestígio de sequestros e passaram a analisar familiares, até que chegaram na padastro do menino, um jovem de 17 anos. Com um histórico de assaltos quando tinha 15 anos, a polícia interrogou o adolescente, que contou uma versão totalmente diferente da mãe do bebê. Em depoimento, o padrasto disse que ele e a mãe de Erlon sairam por volta das 7h e deixaram a criança com a irmã de Maria. Ao voltarem para casa, a criança ja havia desaparecido. Há suspeitas que o padastro sumiu com o corpo da criança.
Buscas foram feitas na mata e no igarapé perto da casa de Erlon, mas o corpo dele não foi encontrado. Algumas fakes news rondaram o caso, quando surgiu a notícia de que o menino tinha sido encontrado morto. A família ficou muito abalada com a noticia falsa e a polícia chegou a manter o caso em sigilo, para que nada pudesse atrapalhar as investigações do caso.
Com um mês do desaparecimento de Erlon Gabriel, a mãe do garoto faz campanhas para que encontrem a criança e a polícia ainda continua a investigar o caso que até agora não foi atualizado com novas informações. Para a família de Erlon, resta a esperança de ter a criança de volta em casa.
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal