MANAUS – AM | Começou, na manhã desta terça-feira (27), a audiência de instrução do processo que trata sobre o homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, que ocorreu em setembro de 2019.
Os réus são: José Edvandro Martins de Souza Júnior, Mayc Vinícius Teixeira Parede, Alejandro Molina Valeiko e Paola Molina Valeiko – filhos da ex-primeira dama de Manaus, Elizabeth Valeiko – e Elizeu da Paz de Souza.
De acordo com o Tribunal de Justiça, havia a previsão de que a audiência começasse com a oitiva do sobrevivente Elielton Magno de Menezes. Ele, porém, não reside mais em Manaus e não compareceu ao fórum. O juiz Celso Souza de Paula, então, pediu um tempo para verificar a possibilidade de participação dele por videoconferência. A oitiva ocorreu, então, de forma remota por volta das 11h.
Após o depoimento de Eielton Magno de Menezes, o juiz deverá ouvir, ainda pela tarde, as testemunhas de acusação, convocadas pelo Ministério Público. Em seguida, o magistrado também ouvirá as testemunhas de defesa e, por último, haverá o interrogatório dos réus. Em razão do número de testemunhas e réus, os trabalhos devem durar três dias. A expectativa é que essa fase dure até a quinta-feira (29).
“Esperamos que as pessoas convocadas possam nos ajudar a esclarecer a verdade dos fatos, que é isso que busca o processo penal, saber o que realmente aconteceu para poder punir quem realmente seja ocupado. Depois de encerrada a audiência de instrução, passamos para a fase da pronúncia, fase em que se decide que vai ser realmente levado a julgamento perante o júri popular”, disse o juiz Celso Souza de Paula, minutos antes do início da audiência.
A audiência de instrução estava marcada para os dias 25 e 26 de novembro de 2020, mas foi necessário alterar as datas para que a defesa tivesse acesso às mídias que se encontravam em poder do Ministério Público Estadual. A data escolhida foi 15 de dezembro de 2020, mas também sofreu alteração. No início de junho, o juiz George Hamilton Lins Barroso se julgou suspeito para atuar no processo e caso foi distribuído ao juiz Mateus Guedes Rios, que também alegou suspeição.