Manaus – A demora na conclusão do inquérito que apura a motivação do assassinato do advogado Wilson Justo Filho, pode resultar na soltura do delegado Gustavo Sotero, acusado de matar com quatro tiros o advogado e ferir outras três pessoas na madrugada do dia 25 de novembro, nas dependências do Porão do Alemão,
De acordo com o delegado Josué Rocha que é um dos integrantes da comissão especial da Unidade de Apuração de lícitos Penais (UAIP) que investiga crimes envolvendo policiais civis o pedido de prorrogação é necessário pois o laudo pericial ainda não foi concluído o que acaba atrapalhando a conclusão do inquérito.
Segundo o Ministério Publico o prazo de conclusão do inquérito era de dez dias entretanto ouve falhas gravíssimas no inquérito como a falta de exames de corpo de delito das vítimas. O órgão alega que ainda se encontram requisitos que apontam a autoria do crime determinando assim a prisão cautelar preventiva do denunciado.
A importância da perícia no processo
Com o laudo pericial é possível confirmar quantas munições foram usadas ou não em uma determina cena do crime, o que pode comprovara autoria de um assassinato entre outros fatores.
A soltura do delegado afastado seria feita por “demora na conclusão do inquérito,” advogados das vítimas temem que isso possa acontecer.
O pedido de prorrogação do inquérito está nas mãos da juíza do 1º Tribunal do Júri, Mirza Telma de Oliveira. Caso a magistrada atenda a solicitação do Ministério Público, Gustavo Sotero deve continuar preso até o julgamento.
Entretanto a defesa do delegado vai pedir a liberdade dele por entender que o mesmo não representa risco nenhum à sociedade.