MANAUS (AM) – Preso temporariamente desde o dia 31 de maio, o agente de portaria Caio Claudino, que confessou ter matado Silvanilde Ferreira, servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região, teve a prisão temporária transformada em preventiva nesta quarta-feira (29).
O inquérito policial que investiga o brutal assassinato da servidora, que levou mais de 10 facadas, já foi concluído, segundo Ricardo Cunha, delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). No entanto, ainda não foi encaminhado para a justiça.
Caio confessou o crime e disse que o cometeu sob efeito de muito entorpecente. Ele disse ser usuário de cocaína e que havia matado a vítima por causa de dinheiro. No entanto, desde o dia da prisão, dizia se lembrar de apenas uma facada.
Dias depois, já na penitenciária, o agente de portaria mudou a versão e negou ter matado a vítima. No entanto, a polícia sustenta que outros elementos indicam a autoria do crime como sendo a dele.
A servidora foi encontrada morta pela filha Stephanie Veiga, na noite do dia 21 de maio, um sábado. Ela estava dentro do apartamento em que as duas moravam, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.