MANAUS (AM) – As investigações em torno do assassinato de Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, chegaram ao 7º dia na última sexta-feira (27). A família realizou uma missa na Paróquia Militar Nossa Senhora do Sameiro, no bairro Ponta Negra, na mesma área onde a servidora pública morava e foi morta.
Apesar do condomínio onde aconteceu o crime ser bastante equipado em termos de segurança, tendo várias câmeras e com acesso restrito, a polícia ainda investiga e analisa muitas imagens para apontar a autoria.
Das três perícias já realizadas no local, em uma delas a polícia encontrou luvas sujas de sangue de uma lixeira da torre A, indicando que o assassino pode ter cometido o crime com luvas para não ser identificado. Uma camisa também foi periciada. O celular da vítima, o único objeto que sumiu, ainda não foi encontrado.
A única certeza, no entanto, para a perícia técnica do Instituto de Criminalística (IC), é que a servidora foi morta por alguém do próprio convívio. O apartamento não tinha sinais de arrombamento e para entrar só mediante biometria porque a fechadura era eletrônica e apenas Stéphanie e a mãe tinham o cadastro biométrico.
Mais de 12 pessoas já foram ouvidas, entre elas, Stéphanie Veiga, a filha, e o namorado dela, Igor Gabriel. Juntos, só eles, foram mais de 10 horas de depoimento, segundo informações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).