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Caso Silvanilde: Suspeitas recaem em filha e genro por causa de R$ 300 mil

Igor e Sthephanie já foram ouvidos e polícia continua com os depoimentos de outras pessoas. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – As investigações sobre a morte da servidora pública federal Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, chegam ao 5º dia nesta quinta-feira (26). A delegada Marília Campelo, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), afirmou que o crime é “complexo” e nada é tão “óbvio”. No entanto, fontes do trabalho da vítima, ouvidas pelo Expresso AM e da Polícia Civil afirmam que muitas suspeitas recaem na filha e no namorado, o genro da funcionária pública.

A nutricionista Sthephanie de Miranda possuía temperamento forte e alguns embates com a mãe. Por ser filha única, tudo que queria, acabava conseguindo. Viagens caras, investimento em negócios, e até um empréstimo em torno de R$ 300 mil para o namorado, para conseguir quitar as dívidas da empresa dele durante a pandemia.

O valor acabou comprometendo a renda da servidora, que estava acumulando dívidas enquanto a filha, mesmo trabalhando, só gastava. Nas redes sociais, Sthephanie se diz ex-obesa e dá atendimento em clínica conceituada na cidade de Manaus e no Rio de Janeiro. Os médicos proprietários atendem, inclusive, celebridades como atrizes globais.

No entanto, fontes ouvidas pela reportagem, que pediram o sigilo da fonte, contaram que o trabalho não é compatível com a vida que a jovem leva. Somando a isso, as parcelas do empréstimo que Silvanilde fez iam se acumulando e o genro não estaria quitando o valor.

No velório, amigos que estiveram presentes contaram que supostamente Igor Gabriel Melo e Silva, namorado da filha, se mostrava abalado e tentava direcionar Sthephanie, dando conselhos de que ela deveria gastar menos e vender o apartamento luxuoso, avaliado em torno de R$ 1 milhão.

Câmeras e suspeitos

Como o condomínio onde ocorreu o crime, o Gran Vista, localizado na Ponta Negra, Zona Oeste, é monitorado por circuito interno de segurança, a polícia afirma que 150 câmeras possuem imagens que podem ajudar na investigação.

Por isso, muitas pessoas ainda devem ser ouvidas e os suspeitos ainda não foram apontados.

O delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, participou da terceira perícia no local do crime e afirmou, em entrevista à Rádio Tiradentes, na manhã desta quinta-feira (26), que no hall que dá acesso ao apartamento não há câmeras de vigilância, somente nos elevadores.

No apartamento da vítima, aberto apenas com digital, as digitais cadastradas eram da filha e de Silvanilde, apenas.

A polícia tenta ainda saber a hora exata da morte e procura o celular de Silvanilde, o único objeto que sumiu do apartamento.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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