Manaus – Caminhar por Manaus pode ser uma tarefa fácil para quem não tem problemas de mobilidade. No entanto, objetos que obstruem a passagem, falta de rampas de acesso e buracos nas calçadas e praças são alguns dos problemas encontrados por quem anda pelo centro da cidade.
Hoje aconteceu uma audiência pública que teve como debate novas alternativas para a melhoria da mobilidade urbana em Manaus. O evento, de autoria do deputado estadual Luiz Castro (Rede).
Contou com a presença do o presidente do CAU-AM, Jaime Kuck, com o tema ‘Modais de transporte’. Em seguida, o Prof. Dr. Geraldo Alves falará sobre o ‘Plano de Mobilidade Urbana’ e o Prof. Dr. Olavo Tapajós sobre o tema ‘Mobilidade Sustentável’.
Segundo Ronaldo André Bacry( Coordenador da Cepa), o debate é importante para todos: Manaus tem um Plano de Mobilidade que, apesar de ter sido debatido, não contempla as propostas de acessibilidade necessárias na lei de mobilidade urbana .
“Um exemplo desse erro são os paralelepípedos na Avenida Eduardo Ribeiro. Pessoas com dificuldades de locomoção, crianças e idosos podem se acidentar ali. Mobilidade é qualidade de vida e sustentabilidade”, afirmou Bacry.
Lei da Mobilidade Urbana
A lei número 12.587, de 2012, é a diretriz para os diretos dos portadores de mobilidade reduzida ou deficiência física. Segundo o texto, seu objetivo principal é “a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município”.
O terceiro parágrafo da lei classifica como locais que necessitam da adaptação nas estruturas: terminais, estações e demais conexões; pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas.
Esta lei entrou em vigor no país em 12 de abril de 2012, mas ainda não encontra seu cumprimento em grande parte dos municípios brasileiros.
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