MANAUS – Os advogados dos 12 policiais presos em Manaus suspeitos de participação na chacina da AM-010, afirmam que as prisões de seus clientes não é justa. Eles ainda sustentam que não há nenhuma prova contra os oficiais acusados de matar quatro pessoas há uma semana no Ramal Água Branca.
Tallita Lindoso e Cândido Honório Neto garantem que o pedido da Polícia Civil e a ordem de prisão expedida pela Justiça do Amazonas estão equivocados. Após a chacina surgiram o vídeo da abordagem feita contra as vítimas e uma imagem das viaturas da Rocam “escoltando” o carro onde os corpos foram achados.
“Não há nenhuma prova de autoria ou participação. “Até o momento, não se sabe o porquê da necessidade de suas prisões para com as investigações, já que nem a autoridade policial e nem a autoridade coatora informam, limitando-se a justificativa de que é imprescindível as investigações de maneira totalmente genérica”, afirmam os advogados.
Estão presos Anderson Pereira de Souza; Charlys Mayzanyel da Ressurreição Braga; Charly Mota Fernandes; Diego Bentes Bruce; Dionathan Sarailton de Oliveira Costa; José Vandro Carioca Franco; Jonan Costa de Sena; Marcos Miller Jordão dos Santos; Maykon Horara Feitoza Monteiro; Stanrley Ferreira Cavalcante; Tharle Coelho Mendes; Weverton Lucas Souza de Oliveira.
As vítimas foram encontradas em um carro abandonado no ramal Água Branca, na rodovia AM-010, na última quarta-feira (21). Diego Máximo Gemaque, de 33 anos, Lilian Daiane Máximo Gemaque, de 31 anos, irmã de Diego, e o casal Alexandre do Nascimento Melo, de 29 anos e Valéria Luciana Pacheco da Silva, de 22 anos, foram baleados e estavam com diversos sinais de agressão pelo corpo.