MANAUS (AM) – A Associação das praças da Polícia e Bombeiro Militar do Amazonas (APPBMAM) divulgou uma nota de repúdio criticando a divulgação das fotos dos 12 policiais suspeitos de participarem da chacina de quatro pessoas no último dia 21, na AM-010.
Na manhã desta quarta-feira (28), a associação defendeu os PMs e criticou a imprensa livre. O documento afirma que “o policial militar é um cidadão, e nessa condição, possui direitos constitucionais que devem ser respeitados, dentre eles o respeito à sua imagem e o de não ser considerado culpado antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Os policiais ainda são considerados suspeitos e estão sendo tratados assim. No entanto, foram vistos em câmeras de segurança revistando e depois escoltando o carro onde as vítimas foram mortas. Por conta disso, a própria Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) decidiu afastá-los das funções até que o caso seja esclarecido e por isso a imprensa vem divulgando o caso.
Vale ressaltar que alguns dos policiais já respondem a processos, suspeitos de outros crimes. No entanto, conforme nota, os PMs “sequer foram denunciados” no caso da chacina.
Liberdade de imprensa
Assim como outros veículos, as imagens e o caso está amplamente divulgado por ser um assunto de interesse público. A imagem de qualquer suspeito sempre será divulgada sendo policial ou não, conforme seja de interesse da população.
De acordo com a LEI Nº 2.083, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1953, artigo 1° Só é proibida a publicação e circulação de jornais e outros periódicos quando clandestinos, isto é, sem editôres, diretores ou redatores conhecidos, ou quando atentarem contra a moral e os bons costumes.
Veja a nota, na íntegra: