MINAS GERAIS | Uma mulher, de 37 anos, matou o filho de 6 anos e cometeu suicídio pouco depois na manhã deste sábado (10), na rua Professor Antônio Aleixo, no bairro Lourdes, Centro-Sul de Belo Horizonte, no condomínio de luxo Via Verte.
A Polícia Militar informa, preliminarmente, que as mortes ocorreram por volta das 9h17. Segundo testemunhas, que preferiram permanecer anônimas, a criança foi assassinada com várias facadas, e tinha marcas de corte nas mãos. O corpo da mãe tinha perfurações no tórax.
A mulher morava sozinha com o filho no apartamento. Os corpos foram descobertos pelo ex-marido dela – e pai da criança – que é empresário. O homem tentou buscar o filho para levá-lo à escolinha de futebol, como fazia semanalmente, mas não teve retorno ao bater na porta.
Ele, então, chamou um chaveiro e encontrou a cena. Os dois estavam divorciados há cerca de dois anos, mas o homem sempre a visitava para ver o filho.
Apesar disso, durante as ações das polícias, o homem não esteve presente, e havia diversos familiares da mãe acompanhando os trabalhos. O pai do menino deve ser ouvido posteriormente pelos investigadores.
A mãe da mulher contou que a filha sofria de depressão e fazia tratamento psiquiátrico com uso de medicamentos. Ainda conforme o registro policial, na versão da mãe, a mulher não aceitava o término do casamento.
A perícia da Polícia Civil e o rabecão estiveram no local. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) e, conforme informações extraoficiais, devem ser liberados ainda neste sábado, por volta das 19 horas.
Ex-marido desesperado
Ainda conforme o boletim, quando os militares chegaram ao prédio encontraram o ex-marido da vítima desesperado e querendo subir ao apartamento de qualquer maneira. Ele precisou ser contido pelos policiais. Um outro morador do prédio disse à polícia que a mulher era ” muito calada e reservada”.
Em conversa com a imprensa, o delegado Dômenico Rocha informou que o imóvel não tinha sinais de arrombamento, e que uma das linhas a ser investigada é a de homicídio seguido de suicídio. No entanto, nenhuma outra situação está descartada.