CODAJÁS (AM) – Começou nesta segunda-feira (21), o julgamento dos quatro acusados de matar o cantor Melvino Júnior, da banda “Júnior e Banda”, crime que ocorreu na Festa do Açaí, de 2017, em Codajás. O artista teria sido morto por engano.
O júri popular está sendo realizado no plenário da Câmara de Vereadores da cidade, presidido pelo juiz de direito da comarca de Codajás, Geildson de Souza Lima. Os acusados são: Evenilson de Oliveira Ferreira, vulgo “Mistério”; Fábio Barbosa de Souza, vulgo “Índio”; Henrique Silva da Silva, vulgo “Kinho” e Kaison Rodrigo Pena da Silva.
No segundo dia de julgamento, o promotor apresenta os pedidos de condenação e a defesa seus argumentos.
Segundo a Polícia Civil, o vocalista da Junior e Banda foi morto por engano, confundido com um traficante. Ele foi morto a tiros no dia 29 de abril de 2017, na frente do Hotel Tucunaré, onde estava hospedado no município para o show.
De acordo com testemunhas, o cantor chegava a um hotel quando foi abordado por um homem armado, que atirou e fugiu sem ser identificado. Melvino Júnior morreu na hora.
“O crime tinha características de execução, mas o alvo era um traficante da cidade, que inclusive foi ao local ver o corpo do cantor depois que ele foi morto”, disse o delegado Juan Valério, delegado responsável pela investigação na época.