POLÍTICA – O Capitão Alberto Neto (PL), que já foi multado por propaganda irregular durante a pré-campanha e teve recentemente pesquisas falsas suspensas pela Justiça por lhe colocar como um dos favoritos para avançar à segunda fase das eleições, teve mais uma polêmica envolvendo o seu nome às vésperas da votação.
Desta vez, Alberto, que está na corrida pela Prefeitura de Manaus, é acusado de impor condição para pagar as pessoas que estão trabalhando na sua campanha.
De acordo com uma das vítimas, um coordenador de campanha do capitão, identificado como Eduardo Garcia, que se denomina Bispo, disse que para que haja o pagamento, é preciso levar uma ficha com 40 cópias de títulos de eleitor junto com Instagram e WhatsApp das pessoas. Caso não seja levado, o trabalhador não receberá pelos serviços prestados.
“As pessoas que trabalharam nenhuma recebeu e só vai receber se entregar essa ficha com nome”, relatou a denunciante.
Em conversa com um número disponibilizado no perfil de Alberto, após fazer a denúncias nos comentários de uma publicação da conta do Instagram dele, a denunciante questiona sobre o pagamento e recebe a seguinte resposta:
“Eu também trabalho, mas ainda estão pagando todo mundo. Eu mesma ainda não recebi”.
Vale ressaltar que os eleitores que identificarem indícios de irregularidades eleitorais no pleito de 2024 podem realizar denúncias por meio do aplicativo Pardal. O app é gratuito e pode ser baixado nos sistemas iOS e Android ou acessado em formulário online.
Esse seria o Bispo Eduardo Garcia, coordenador de campanha de Alberto: