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Coronel da PM que estuprou bebê de 2 anos tem processo de expulsão paralisado

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Rio – O coronel reformado da PM Pedro Chavarry Duarte, condenado por ter estuprado uma menina de 2 anos em 2016, teve seu processo de expulsão suspendido pelo Tribunal de Justiça do Rio, no último dia (19/09). Os desembargadores da 5ª Câmara Criminal decidiram aguardar o resultado definitivo de um recurso de apelação no qual Chavarry recorre da condenação.

Chavarry foi flagrado com uma menina de dois anos, nua, dentro de seu carro. O PM foi condenado a 11 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção ativa em 2017. Na ocasião além do estupro ele ofereceu dinheiro para o polícias que o prenderam em flagrante.

Novo caso

O oficial é acusado em um novo processo, agora ele teria envolvimento com um grupo de pedófilos. Segundo investigação da Polícia Civil do Rio, os homens que faziam parte de um grupo de amantes de carros antigos, usavam duas casas na Zona Norte do Rio para abusar sexualmente de uma criança e um adolescente, que são irmãos. O coronel Pedro Chavarry é acusado de ter estuprado os dois irmãos dentro de seu próprio veículo e também nos locais de encontro de carros antigos

O pai e o avô estariam envolvidos diretamente de acordo com o inquérito da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav). Ao todo, 11 acusados foram denunciados em junho deste ano pelo Ministério Público estadual do Rio por estupro de vulnerável e já são réus em um processo na Justiça.

As investigações deram início após uma criança reconhecer o PM na televisão, quando ele foi preso em setembro de 2016. A vítima relatou o envolvimento de seu pai e de seu avô, acusados não só de estuprá-la mas também de receber pagamento de homens que mantinham relações sexuais com ela e seu irmão. No relato também informou que eles apanhavam e eram ameaçados para não revelar o crime

Os abusos sofridos pelas vítimas duraram ao menos três anos, de 2016 a 2019. O avô segundo o depoimento filmava os abusos.

Os irmão foram encaminhados para Instituto Médico Legal (IML), para o exame de corpo de delito. Na ocasião foi comprovado que a menina não era mais virgem.

As vítimas serão ouvidas no próximo dia (7), quando ocorrerá a primeira audiência do caso. Dos 11 réus, nove estão presos e dois, foragidos. O PM está preso Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Niterói.

Expressoam:

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