MANAUS-AM | Representantes da entidade e técnicos da Prefeitura discutiram a instituição de política de Estado que garanta a modernização. Em que Manaus você quer viver? Qual o legado do município para as próximas gerações? O presente está distante do futuro em termos de tecnologia urbana? Nesta quinta-feira (25), representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus (CODESE Manaus) reuniram-se com os especialistas em Tecnologia da Informação (TI) da Prefeitura de Manaus para conhecer o quanto a cidade avançou e o que deve ser feito para perenizar a evolução.
O conceito de cidade inteligente com sistemas interagindo harmonicamente para proporcionar qualidade de vida ao cidadão não é mais abstrato em Manaus, começou a ser construído há cerca de 7 anos. O cabeamento 100% por fibra ótica permitiu a interligação virtual de mais de 800 unidades da Prefeitura como maternidade, escolas, unidades básicas de saúde, entre outros. “Nossa premissa de trabalho se baseou no planejamento, organização e adoção de ações para tornar o ambiente de trabalho melhor”, relembrou o técnico da prefeitura, Richard Douglas. “”Tornar Manaus uma cidade melhor era o norte de todo o nosso trabalho. Esse sonho nos motiva incansavelmente”, destacou Eudo de Lima Assis, técnico que participou do reordenamento logístico e estrutural da Secretaria Municipal de Fianças (Semef).
O programa de Modernização propiciou os recursos para o município alcançar a autonomia em curto período de tempo. O planejamento inicial era empregar R$ 30 milhões na atualização dos equipamentos e sistemas, com estimativa de pagamento do recurso num prazo de 10 anos. No primeiro ano de governo, o investimento se pagou. O orçamento de 2014 apresentou incremento de 17% em relação ao do ano anterior, quando havia assumido o novo prefeito. “A prefeitura passou da caneta e papel carbono para o meio digital rapidamente a partir de uma construção planejada, embasada em experiências de administração pública bem-sucedidas. Visitei várias vezes outros estados para aprender com os melhores no ramo”, ratificou o ex-secretário da Semef, empresário Ulisses Tapajós, que atualmente coordena a Câmara do Codese de Segmentos Econômicos Relevantes.
A ampliação da arrecadação municipal foi uma consequência direta das melhorias em setores vitais assim como a desburocratização de processos. A abertura de empresas pela prefeitura, que antes poderia demorar até oito meses, passou para 48 horas. Um ganho inestimável para os que planejam investir, gerando emprego e renda para a população.
Estônia x Manaus
O Codese e técnicos da Prefeitura de Manaus recentemente participaram da Missão Estônia para conhecer a evolução desse País europeu a partir da modernização dos serviços públicos. Entre as conquistas que mais chamaram a atenção dos integrantes do conselho se destacou a economia de tempo e grau de digitalização. A Estônia economizou 800 anos de trabalho com 99% da virtualização dos serviços públicos.
O presidente do Codese salientou que o modelo europeu pode servir de parâmetro para traçar um planejamento das próximas etapas de evolução. “Este encontro foi proveitoso porque ficamos conhecendo o quanto foi realizado pelos técnicos da prefeitura com foco na modernização e o quanto ainda podemos crescer, beneficiando a sociedade como um todo. Este projeto grandioso, – que não pode ser de governo, mas deve se tornar uma política de estado,- vai de encontro ao que o Codese preconiza: transformar Manaus numa cidade melhor para se viver e se investir. Nos colocamos à disposição para contribuir com esse processo contínuo e perene de modernização”, destacou Euler Souza, presidente do Codese Manaus.
O trabalho continuará com a apresentação do planejamento estratégico Manaus 2030 pelo servidor Alain Costa e membros do Codese a fim de que as ações para uma Manaus mais inteligente sejam intensificadas.