X

CPI da Saúde da Aleam está relacionada a interesses eleitoreiros

ADVERTISEMENT

MANAUS – AM | A CPI da Saúde está sendo vista como uma válvula de salvação eleitoreira para muitos deputados estaduais. Os parlamentares que compõem a Comissão da CPI investigam apenas o que é de interesses particulares e de grupos políticos, ignorando práticas suspeitas de governos anteriores.

Um exemplo disso é o rombo nos cofres públicos deixados na gestão de Amazonino Mendes, atual candidato a prefeito de Manaus, que está estimado em torno de R$ 1,1 bilhão. O Negão deixou o governo em 2018 devendo meses a empresas médicas, terceirizados, além de tornar o pagamento indenizatório de fornecedores (sem contrato) praticamente uma regra no Estado.

Membros da comissão da CPI não buscaram investigar o ex-governador.

Após três meses de CPI, os integrantes da Comissão, a maioria oposição à atual administração estadual, agora querem que o trabalho se estenda por mais dois meses, justamente em um período que a Assembleia Legislativa começa a ser esvaziada em decorrência das eleições deste ano.

Wilker Barreto, integrante da CPI da Saúde e um dos mais interessados na prorrogação do funcionamento da Comissão, é candidato a vice-prefeito, na chapa encabeçada por Amazonino. Além dele, o deputado candidato a prefeito Ricardo Nicolau também é a favor da prorrogação.

Não se pode esquecer de Josué Neto, o presidente da Aleam e um dos mais afoitos à subir no palco da CPI, já que no final deste ano, perde a presidência da Casa legislativa,. Após se ver isolado e não conquistar um apoio sequer para se lançar candidato a prefeito, Josué tenta se aproveitar da CPI, tentando persuadir os próprios colegas de parlamento.

A CPI não sai de graça à população. Para funcionar, movimenta técnicos, assessores, toda infraestrutura da Assembleia necessária às audiências, pagas com dinheiro público.

Expressoam:

This website uses cookies.